Neste livro de sabor
regional o mais famoso cangaceiro nordestino não foi morto pela polícia em
Sergipe, em 1938. Alguém foi assassinado em seu lugar mas prevaleceu a versão
das “volantes” e do governo.
Lampião, na verdade,
foi atingido por uma espécie de maldição e ainda está vivo, sem nem ao menos
envelhecer. Já morou em vários lugares do Nordeste e usou diversos nomes.
Atualmente usa o nome de Luiz Ribeiro, é coronel da Polícia Militar de
Pernambuco e mora num recanto escondido no município de Capoeiras, no Agreste
do Estado.
O romance faz uma
viagem ao passado, relembrando os tempos do cangaço e da violência, tanto por
parte dos bandoleiros como da polícia. No presente, Virgulino Ferreira, com
outro nome interage com militares de alta patente e até com o governador do
Estado.
Um historiador,
obcecado pela vida misteriosa dos cangaceiros, desconfia que Lampião não morreu
em Angicos e começa a fazer investigações por conta própria, enfrentando a
descrença de muitos e os perigos dessa busca pela verdade.
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