sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Brasil: Eleição 2014, um voto difícil

No próximo domingo, o Brasil viverá mais um tempo histórico. A população sai às ruas para escolher seu novo líder. São tantos apaixonados politicamente que muitas vezes, o voto que deveria sair com tonicidade de quem quer melhoras para a população brasileira, sai apenas no intuito de garantir a partido A ou B, uma oportunidade de governar o destino da Nação. Esta eleição trouxe à tona muita coisa errada que existe nos governos, seja em Minas, São Paulo, Pernambuco, ou em Brasília. Cada candidato, em sua santidade fez questão de lembrar os “errinhos” cometidos por seu adversário. Isso, é claro, não sem antes, se santificar perante o seu eleitorado. Eu fico aqui me perguntando. Será que a população brasileira é tão ingênua para acreditar simplesmente em palavras? A resposta não precisa ser dada agora. Ela precisa ser depositada no próximo domingo nas urnas. Nosso voto, pode empurrar o Brasil para frente, ou ladeira abaixo. E o importante é lembrar que iremos juntos nessa caminhada. Hoje, termina o embate político na televisão. PSDB e PT se encontram pela última vez antes do próximo pleito. Haveremos de torcer por um ou pelo outro? Melhor torcer por nós mesmos, povo brasileiro que vem sendo enganado por tantos partidos, e golpeado ao longo da história pelos mais brilhantes líderes políticos. Eu particularmente, consigo ver coisas boas nos dois partidos. Mas também vejo mesquinharia e desonestidade, e isso muito me assusta. A postura dos partidos, de esquerda ou de direita, só me lembra o poeta Eduardo Alves Ferreira no poema "No caminho com Maiakóvski", que se tornou bandeira dos movimentos que se opõem aos governos.

Na primeira noite, eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim: não dizemos nada. Na segunda, já não se escondem. Pisam as flores, matam o nosso cão e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E aí já não podemos mais dizer nada”.

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