Quem
não conhece o chato e velho “quebra-mola”? A função teórica desse
obstáculo do trânsito é muito simples: obrigar o motorista a diminuir
a velocidade. Da seguinte forma: ou você pára por bem, ou seu carro para na
marra. Isso é comum em muitas cidades. A sinalização é péssima, e os
quebra-molas têm muitos, tamanhos e formas absurdas (quase um muro) e você
muitas vezes só descobre que existe um quando já está passando por cima,
destruindo seu carro e colocando sua vida em risco.
Ninguém
quer quebra molas. Nem motoristas, nem os órgãos de trânsito. Uma contradição
gritante nas cidades de médio porte, que insistem em caminhar na contramão do
desenvolvimento. Os muros, quer dizer as lombadas têm servido muito mais para
quebrar mesmo os veículos, que garantir a segurança do cidadão. Porém elas
garantam que seu carro vá para o mecânico.
Em
Bom Conselho, esse recurso tem servido bem aos mecânicos, a maioria sem nenhuma
sinalização e o pior, muitos são construídos sem nenhum tipo de regulamentação,
de modo que ninguém sabe o tamanho exato de cada lombada, ou mesmo a largura. E
muitos os veículos só passam atravessados, um pneu de cada vez. Já pensou se
não é hora de rever os valores. Motoristas precisam lembrar que também são
pedestres e como tal, a prioridade do ir e ir, é do pedestre e não dos carros,
até porque, não conheço nenhum carro por aqui que circule nas ruas da cidade
sem depender de alguém. Motorista, respeito o quebra molas e principalmente,
respeito o pedestre.
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